40 anos do 25 de Abril

Estas imagens do arquivo da RTP mostram a explosão de liberdade poucos dias após o 25 de Abril, numa manifestação histórica para o país e o movimento dos trabalhadores.

Em abril de 1974, enquanto a revolução ocorria em Portugal, o Brasil vivia o décimo ano da sua ditadura militar, que duraria até 1985.

Bloqueadas as saídas políticas para a questão colonial, só o derrube do regime poderia pôr fim à guerra. Foi o que aconteceu no dia 25 de Abril. Relato de como foi elaborado o plano operacional e de como ele teve sucesso no dia em que a ditadura caiu.

Luís Leiria

"Ao todo contávamos com nove operacionais, nove soldados sem a recruta feita e dois oficiais generais para derrubar uma ditadura de quase meio século. Como então dizíamos, basta um fósforo para incendiar o mundo?" Camilo Mortágua.

A história do bairro 2 de Maio, em Lisboa, pode começar a ser contada com um poema do brasileiro Vinicius de Moraes: “Era uma casa muito engraçada/Não tinha teto, não tinha nada.

A democracia política em Portugal não foi uma outorga do poder. Foi uma conquista imposta ao poder. O mesmo quanto à democratização social, o direito à greve, a liberdade sindical, o salário mínimo, as férias pagas, a redução do horário do trabalho e os fundamentos de um sistema universal de segurança social. Artigo de Fernando Rosas, publicado no nº 5 da revista Vírus.

Fernando Rosas

Republicamos no esquerda.net as "Recordações da Casa Vermelha" de João Martins Pereira – um conjunto de recortes e memórias dos meses que precederam a Revolução, publicado na revista Combate nos 20 anos do 25 de Abril.

São vinte e uma as nascentes de onde sairão os rios que desaguam no largo do Carmo por voltas das 22 horas, nesta véspera do 25 de abril. Escolha a sua e engrosse o caudal. Porque estes são rios de gente que quer estar na rua neste dia – em vez de estar sozinha em sua casa – e que, com panelas, instrumentos, pancartas, vozes e vontades, se junta no Carmo.

A experiência da crise pré-revolucionária de 1974-75 continua a ser uma lição essencial sobre a natureza do poder da burguesia, da sua capacidade de sobrevivência, adaptação e reconversão.

Jorge Costa

Republicamos no esquerda.net as "Recordações da Casa Vermelha" de João Martins Pereira – um conjunto de recortes e memórias dos meses que precederam a Revolução, publicado na revista Combate nos 20 anos do 25 de Abril.

Republicamos no esquerda.net as "Recordações da Casa Vermelha" de João Martins Pereira – um conjunto de recortes e memórias dos meses que precederam a Revolução, publicado na revista Combate nos 20 anos do 25 de Abril.

O esquerda.net republica as "Recordações da Casa Vermelha" de João Martins Pereira – um conjunto de recortes e memórias dos meses que precederam a Revolução, publicado na revista Combate nos 20 anos do 25 de Abril.

Como quase todas as salas de cinema, também em 2000 o Trindade fechou. Reabriu depois disso por uns dias, para acolher uma extensão do festival Indie. E reabre agora, em abril, durante 3 dias, para receber o Desobedoc.

O Bloco de Esquerda, Partido da Esquerda Europeia e Rede Transform! comemoram os 40 anos do 25 de Abril na cidade do Porto, com uma mostra de documentários no Cinema Trindade e uma sessão internacionalista com Alexis Tsipras e Marisa Matias no dia 26 no Cinema Batalha. O Desobedoc - Mostra de Cinema Insubmisso terá entrada livre e vai dar a conhecer pela primeira vez no Porto alguns dos filmes que fazem a história das resistências ao fascismo e à guerra colonial e da revolução portuguesa.