Durante o debate sobre a situação na Líbia realizado no Parlamento Europeu, Miguel Portas defendeu que “a sublevação na Líbia faz parte de um processo histórico revolucionário e popular que vai trazer a democracia ao sul do mediterrânio e a todo o mundo árabe” e que “é importantíssima a posição e a mudança na posição europeia face ao modo como tem actuado na Líbia”.
Miguel Portas acredita que “o regime de Kadhafi tem os dias contados porque é uma ditadura e o povo perdeu o medo” e porque o regime “não condições para sobreviver com vizinhos em transição democrática” e “está isolado da comunidade internacional”.
O eurodeputado do Bloco de Esquerda quis ainda deixar bem claro que “a esquerda é a favor do congelamento dos bens, é a favor do embargo das armas, á a favor do relacionamento com a sublevação e é a favor de todas as medidas de ajuda humanitária” mas é, por outro lado, “contra qualquer intervenção militar, incluindo a medida que lhe pode abrir as portas: a zona de exclusão aérea”. Miguel Portas deixou um alerta: “Nós temos a experiência sabemos como começam as medidas militares e sabemos que elas nunca acabam quando começam”.