Prosseguem nesta Quinta feira as manifestações regionais de professores, desta vez em Lisboa, Santarém Setúbal e Caldas da Rainha.
Na Quarta feira à noite as acções decorreram no centro do país com concentrações em Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu e Lamego, em que participaram milhares de professores. A suspensão da avaliação de desempenho esteve no centro das reivindicações.
Em Coimbra, onde participaram milhares de professores, Mário Nogueira da Fenprof declarou à agência Lusa que a ministra "tem de compreender o que está em causa, suspender esta avaliação, negociar um modelo de avaliação com qualidade, formativo, capaz, adequado do ponto de vista científico e pedagógico e depois resolver também outros problemas".
Mário Nogueira acrescentou ainda que o problema não é só a avaliação de desempenho, que é um problema mais profundo de política educativa. O dirigente da Fenprof considerou que se a ministra mantiver a obstinação as lutas vão prosseguir e que a greve da próxima Quarta feira, 3 de Dezembro, "vai ser a maior greve de sempre dos professores em Portugal, com todas as escolas a fecharem".
Manifestantes de Coimbra criticaram ainda, em declarações à Lusa, a divisão dos professores que a ministra está a fazer, com a divisão da carreira, que "só vem criar injustiças e consequentemente revoltas".