O edifício que ardeu no domingo à noite no centro de Lisboa é um 4600 que se encontram devolutos na cidade e que permitiriam alojar cerca de 25 mil pessoas. O incêndio acabou atingir também um prédio contíguo, habitado, cujos moradores foram realojados. Em 2008, completam-se 20 anos desde que se verificou o grande incêndio que destruiu os Armazéns do Grandela, também no centro de Lisboa.
O incêndio registado na noite deste domingo no centro de Lisboa teve origem num prédio devoluto, propriedade de uma empresa imobiliária espanhola, que ficou completamente destruído. É um dos 4600 edifícios devolutos numa cidade onde estão registados cerca de 60 mil.
Segundo declarações do vereador com o pelouro do urbanismo na Câmara Municipal de Lisboa, cerca de metade desses edifícios aguarda licenciamento para reconstrução. Manuel Salgado mesmo que a autarquia está a negociar com o Banco Europeu de Investimento um empréstimo de 70 milhões de euros para reabilitação urbana, que permitirá financiar a recuperação de fogos devolutos.
Os edifícios devolutos do centro de Lisboa, com estrutura em madeira, são particularmente vulneráveis a acidentes como o incêndio registado neste domingo.
O incêndio afectou ainda um prédio contíguo, que ficou com a cobertura destruída e danos significativos nos quarto e quinto pisos, obrigando ao realojamento dos seus moradores.
Este segundo edifício é propriedade da Junta de Freguesia de Galveias (Ponte de Sor, Portalegre), com dois mil habitantes. Segundo o seu presidente, esta Junta de Freguesia é a que dispõe de um mais vasto património a nível nacional, avaliado em mais de 50 milhões de euros.
Em 2008, completam-se 20 anos desde que se verificou o grande incêndio que destruiu os Armazéns do Grandela, também no centro de Lisboa.
