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Uber despede 42% dos trabalhadores de Lisboa por videoconferência
A empresa já o tinha ameaçado no mês de maio e avançou com o despedimento de milhares de trabalhadores em todo o mundo. Agora chegou a vez dos trabalhadores do seu call center em Lisboa.
Os trabalhadores de Lisboa já sabiam que a possibilidade de virem a ser despedidos era real, mas não sabiam exatamente quando isso iria acontecer. A notícia chegou no início do mês de junho por videoconferência, segundo noticiado pela plataforma Lisbob.
Estes 160 trabalhadores, de várias nacionalidades e a residir na capital, correspondem a 42% dos trabalhadores da Uber na cidade. Recorde-se que para esta contabilização não entram aqueles que são o rosto da empresa, os motoristas e estafetas, por serem subcontratados por outras empresas ou por trabalharem por conta própria.
A Uber já tinha justificado estes despedimentos em massa, que qualifica como “reorganização da empresa”, quando despediu mais de seis mil trabalhadores no mês de maio.
"Dado o impacto dramático da pandemia e a natureza imprevisível de uma eventual recuperação, vamos concentrar os nossos esforços nas principais plataformas de mobilidade e de entregas e estamos a redimensionar a empresa para que ela corresponda à realidade dos negócios", afirmara em maio o diretor-geral da Uber, Dara Khosrowshahi, numa mensagem enviada à AFP e divulgada em Portugal pela agência Lusa.
O call center de Lisboa contratava centenas de trabalhadores que, em vários idiomas, prestavam serviços de assistência ao cliente para várias partes do mundo. O despedimento foi feito por videoconferência, tal como ocorrera noutros países.
Foto: www.quotecatalog.com
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