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“Temos de impedir a irresponsabilidade social dos despedimentos em empresas com lucros”

O deputado Jorge Costa afirmou que as medidas do governo de combate à pobreza “não foram suficientes”, explicando que no Orçamento Suplementar foram previstas medidas importantes de apoios extraordinários mas que nenhum dos apoios tem em conta o limiar da pobreza.
“As prestações de desemprego cobrem ainda apenas metade dos desempregados e foram reduzidas em valor e em duração e nem os cortes que foram introduzidos pelos governos PSD/CDS, sob a troika, foram inteiramente eliminados dessa prestação”, afirmou Jorge Costa, realçando que “entre 2005 e 2018 a taxa de risco de pobreza dos desempregados aumentou de 28% para 42%”, criando-se uma situação de grande vulnerabilidade que se torna particularmente dramática num quadro como o que se vive atualmente.
Para combater a pobreza, “temos de impedir a irresponsabilidade social dos despedimentos em empresas com lucros”, que devem ter uma função de contenção do desemprego, frisou o deputado.
“É necessária uma alteração estrutural no desemprego e garantir que a protecção social permite às pessoas a saída da pobreza” afirmou Jorge Costa e perguntou ao Primeiro-Ministro se o governo está disposto a ter em conta, no combate à pobreza, que “o limiar da pobreza é um referencial para a garantia dos direitos”, para “não deixar ninguém para trás”, concluiu.
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