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Ryanair ameaça trabalhadores com encerramento de base em Frankfurt

Nos últimos três anos, a Ryanair faturou mais de 4,1 mil milhões de dólares. Isso não a impediu de utilizar a crise pandémica para impôr cortes salariais. A proposta foi rejeitada por uma margem de 0,6% dos trabalhadores.
Em declarações à BBC, o sindicato de pilotos da Alemanha, Vereinigung Cockpit, considerou a proposta "bizarra" e sem qualquer apoio dos trabalhadores. A sua aprovação "teria efeitos negativos em toda a comunidade de pilotos" da Alemanha, porque estabeleceria um precedente de cortes salariais para compensar os efeitos da crise.
Num comunicado enviado aos trabalhadores, a Ryanair afirma que, sem cortes salariais, "terão de avançar com medidas alternativas para reduzir custos". Por isso, anunciam o encerramento da sua base em Frankfurt com efeitos a 1 de outubro.
A empresa avança no mesmo comunicado com a ameaça de encerramento das suas bases em Berlin-Tegel e Weeze, próximo de Dusseldorf.
Conhecida por manobras de intimidação agressivas para com os seus trabalhadores, a decisão está a ser lida como uma manobra de pressão sobre os trabalhadores da empresa, sendo pouco credível que a empresa se retire do mercado alemão. Não é ainda claro o número de pilotos que a empresa pretende despedir.
Michael O'Leary, CEO do grupo Ryanair, afirmou publicamente que o medo é uma boa forma de motivar trabalhadores: "penso que o medo funciona muito bem".
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