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“É importante garantir que nenhum aluno fica retido por falta de condições”

Joana Mortágua reagiu à declaração do primeiro-ministro sobre o terceiro período letivo. A deputada do Bloco defende que o governo deve dar orientações claras no que diz respeito à avaliação dos alunos.
Joana Mortágua
Joana Mortágua esta quinta-feira numa declaração gravada para as redes sociais.

Numa declaração partilhada nas redes sociais, a deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua reagiu ao anúncio de António Costa de que o terceiro período vai começar a 14 de abril e terá aulas à distância até à conclusão do ano letivo no Ensino Básico e, no caso de Secundário, aulas presenciais apenas quando a evolução da pandemia o permitir.

Para Joana Mortágua, o critério do regresso às aulas presenciais dos alunos em ano de exames “deve ser definido pelas autoridades de saúde, tanto em relação a possibilidade de abrir as escolas, quanto às regras com que essas escolas vão funcionar e também à proteção de grupos de risco em que possam incluir-se professores e trabalhadores”.

O principal problema a resolver prende-se com a avaliação, e aqui “é importante garantir que nenhum aluno fica retido ou é prejudicado no seu percurso educativo devido à sua falta de condições para estudar em casa”, defendeu a deputada. Para que isso aconteça, “o governo deve dar orientações claras e muito determinadas em relação esta matéria. Nenhum aluno deve ser prejudicado no seu percurso educativo por não ter condições para estudar”, insistiu Joana Mortágua.

Quanto aos alunos que ficam em casa com ensino à distância, a deputada bloquista defende que “é preciso garantir que as desigualdades dos alunos, não só em condições materiais mas em relação em condições subjetivas para terem a tranquilidade necessária para estudar em casa, não os vai prejudicar no final do ano”.

“Isto significa que professores e diretores devem ter orientações claras do ministério em relação ao tipo de materiais que devem ser utilizados e à não sobrecarga do trabalho dos alunos”, sublinhou Joana Mortágua, saudando o recurso à televisão como auxiliar do ensino à distância, como o Bloco tinha recomendado ao governo.

Governo deve manter o apoio aos pais que ficam em casa com os filhos

Além do acompanhamento pedagógico que deve ser feito aos alunos e às famílias, Joana Mortágua destaca também a necessidade do “acompanhamento social”, defendendo que o governo deve manter o apoio aos pais que ficam em casa com os filhos durante todo este período e que as escolas acompanhem “sobretudo os alunos mais vulneráveis, que é o caso dos alunos com necessidades educativas especiais”, analisando as “necessidades também materiais dessas famílias para poderem continuar a acompanhar os seus filhos”.

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