O dirigente do sindicato dos trabalhadores da agricultura e das indústrias de alimentação, bebidas e tabacos de Portugal (SINTAB) Rui Matias disse à Lusa que na paralisação está em causa “a interpretação que a empresa faz da desregulação toda que existe agora relativamente ao pagamento dos feriados”, salientando que “existe um contrato de trabalho [da pastelaria e confeitaria] que não está a ser respeitado”.
“Os trabalhadores não estão disponíveis para trabalhar quando eram pagos a 200% e agora a empresa quer pagar a 50% recorrendo à artimanha de ter autorização para laboração contínua”, sublinhou o dirigente sindical, anunciando que o pré-aviso de greve prevê a paragem dos “cerca de 70 a 80 trabalhadores a 'full time' [tempo inteiro]” entre as 20h de terça-feira e as 24h de quarta-feira.
O sindicato espera uma adesão supeior a 90%, como aconteceu no passado 1º de maio. Dia 17, realizar-se-ão plenários de trabalhadores às 10h e às 17h, para avaliar "que novas ações tomar".