Em comunicado, o SOS Racismo exige “que tanto a agência Lusa como outros órgãos de comunicação, mais do que comprometidos com os seus códigos deontológicos profissionais e com as normas éticas de uma e para uma sociedade digna, assumam uma atuação antidiscriminatória e antirracista”.
A associação acrescenta que essa atuação passa “não só pela forma como tratam as notícias relacionadas com as minorias e a diversidade étnico-racial, como admitindo no seu seio trabalhadores desses grupos”.
O SOS Racismo, salientando o “retratamento público da agência e a demissão do seu editor de política”, sublinha que “espera que as investigações iniciadas para averiguar o sucedido sejam céleres nas suas conclusões e que sejam tomadas medidas consequentes”.
A Direção de Informação da Lusa informou entretanto que irá também “proceder a uma averiguação sobre o que aconteceu” e que “instaurou um processo de averiguações” ao jornalista que redigiu a notícia, para “averiguar as circunstâncias” em que foi elaborada.
A deputada Beatriz Gomes Dias, candidata bloquista à Câmara Municipal de Lisboa, escreveu no twitter: “Toda a solidariedade com a deputada Romualda Fernandes. O racismo é inaceitável e não pode ser normalizado. Os atos racistas têm consequências para as pessoas visadas. É tempo de haver consequências para quem os pratica”.
Toda a solidariedade com a deputada Romualda Fernandes.
O racismo é inaceitável e não pode ser normalizado.
Os atos racistas têm consequências para as pessoas visadas.
É tempo de haver consequências para quem os pratica.(Foto: Grupo Parlamentar PS) pic.twitter.com/JjFPuDldXk
— Beatriz Gomes Dias (@BGomesDias) May 14, 2021