Privatização de linhas da CP e dos CTT vai agravar o défice público

16 de janeiro 2011 - 19:10

Francisco Louçã salienta que os únicos sectores que vão ser privatizados são os que dão lucro, pelo que o Estado ao perder essas receitas ficará com um défice maior, agravando o endividamento.

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Bloco lança esta semana campanha contra a privatização dos correios e das linhas urbanas da CP da Grande Lisboa e do Grande Porto

O Bloco vai lançar esta semana uma campanha contra a privatização dos correios e das linhas urbanas da CP da Grande Lisboa e do Grande Porto.

Francisco Louçã divulgou a campanha em conferência de imprensa realizada neste domingo, destacando que ela vai demonstrar que é possível defender um serviço público e evitar a sua degradação, preservando as receitas obtidas com os sectores da actividade pública que são lucrativos.

“Manter os correios, que dão lucro, é garantir um bom serviço público, manter as linhas do caminho de ferro no sector público é garantir às pessoas que não serão atingidas pelo aumento dos preços que é sempre o preço da privatização”, realçou Francisco Louçã.

No folheto da campanha, é também denunciado que os planos privatizadores do governo apontam para centenas de despedimentos nas empresas públicas e sublinha-se que exemplos como o da privatização da ferrovia no Reino Unido demonstram que a privatização acarreta também insegurança para os cidadãos, com o aumento do risco de acidentes.

Aceda ao Dossier 125: Privatizações na ferrovia