Um “cheiro a bafio fóssil” e “muito a explicar”. Assim reagiu Catarina Martins na manhã deste sábado à detenção de quatro jovens ambientalistas que ocupavam a Faculdade de Letras em Lisboa.
Na madrugada de sexta-feira para sábado, a PSP, chamada pela direção da Faculdade, obrigou os jovens do movimento de ocupações pela justiça climática a saírem das instalações. Os que se recusaram a sair, colaram-se ao chão mas foram retirados pela força.
Depois de detidos por algumas horas, foram libertado. Terão de se apresentar na segunda-feira a Tribunal mas antes, já este sábado à tarde, prometem estar presentes na marcha “Unir contra o fracasso climático” que acontecerá em Lisboa.
Para além da ideia de que “a Universidade de Lisboa tem muito a explicar”, a coordenadora do Bloco escreveu na sua conta de Twitter que “se alguém esqueceu os princípios básicos da democracia, não foram os estudantes”. E concluiu: “Que cheiro a bafio. Um bafio fóssil.”
A direção da FLUL pediu a intervenção da polícia para afastar os estudantes que lutam pelo clima? Se alguém esqueceu os princípios básicos da democracia, não foram os estudantes. A Universidade de Lisboa tem muito a explicar. Que cheiro a bafio. Um bafio fóssil.
— Catarina Martins (@catarina_mart) November 12, 2022