Prisão de ativistas ambientais: “A Universidade de Lisboa tem muito a explicar”

12 de novembro 2022 - 10:55

Catarina Martins insurge-se contra o pedido de intervenção policial da direção da FLUL e diz que “se alguém esqueceu os princípios básicos da democracia, não foram os estudantes”, mencionando que há um cheiro a “bafio fóssil”.

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Intervenção policial na FLUL. Montagem da Climáximo.
Intervenção policial na FLUL. Montagem da Climáximo.

Um “cheiro a bafio fóssil” e “muito a explicar”. Assim reagiu Catarina Martins na manhã deste sábado à detenção de quatro jovens ambientalistas que ocupavam a Faculdade de Letras em Lisboa.

Na madrugada de sexta-feira para sábado, a PSP, chamada pela direção da Faculdade, obrigou os jovens do movimento de ocupações pela justiça climática a saírem das instalações. Os que se recusaram a sair, colaram-se ao chão mas foram retirados pela força.

Depois de detidos por algumas horas, foram libertado. Terão de se apresentar na segunda-feira a Tribunal mas antes, já este sábado à tarde, prometem estar presentes na marcha “Unir contra o fracasso climático” que acontecerá em Lisboa.

Para além da ideia de que “a Universidade de Lisboa tem muito a explicar”, a coordenadora do Bloco escreveu na sua conta de Twitter que “se alguém esqueceu os princípios básicos da democracia, não foram os estudantes”. E concluiu: “Que cheiro a bafio. Um bafio fóssil.”

 

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