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Poluição da ribeira Grande na Sertã regressa ao Parlamento

A deputada bloquista Maria Manuel Rola questionou o ministro do Ambiente acerca das recentes descargas poluentes na ribeira Grande e como vai agir para evitar que se repitam. Artigo de Interior do Avesso.
As “descargas poluentes ocorridas em março e abril do presente ano na ribeira Grande, concelho da Sertã, deram origem a um espesso manto de espumas acastanhadas e partículas a flutuar ao longo do curso de água e margens da ribeira da vila sertaginense”
As “descargas poluentes ocorridas em março e abril do presente ano na ribeira Grande, concelho da Sertã, deram origem a um espesso manto de espumas acastanhadas e partículas a flutuar ao longo do curso de água e margens da ribeira da vila sertaginense”

Na pergunta entregue esta terça-feira na Assembleia da República, pode ler-se que as “descargas poluentes ocorridas em março e abril do presente ano na ribeira Grande, concelho da Sertã, deram origem a um espesso manto de espumas acastanhadas e partículas a flutuar ao longo do curso de água e margens da ribeira da vila sertaginense”.

Este documento avisa que os “alertas da ocorrência de descargas poluentes na ribeira Grande foram dados pela população local nos dias 25 de março e 9 de abril de 2020 depois de detetados sinais de poluição na água”.

O caso não é novo, tendo mesmo, na anterior legislatura, levado o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda a dirigir a Pergunta n.º 2792/XIII/3.ª ao Ministério do Ambiente aquando da ocorrência de focos de poluição na ribeira Grande.

Para a deputada “é imperativo, mais uma vez, identificar a proveniência das descargas poluentes, apurar responsabilidades e atuar nos termos da lei. Urge eliminar definitivamente as fontes de poluição da ribeira Grande e proceder à sua despoluição de forma a recuperar plenamente a biodiversidade daquela ribeira e proporcionar a plena fruição de um ambiente sadio e aprazível à população sertaginense”.

O Bloco pretende saber se o Governo, a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) têm conhecimento e de que forma agiram para resolver a situação, identificando e punindo os poluidores.


Artigo publicado em Interior do Avesso.

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