A sessão do parlamento foi convocada de emergência, após o assassinato do general iraniano Qarem Soleimani, por ordem de Donald Trump.
A resolução foi aprovada por 170 votos a favor e zero contra, mas faltaram à sessão 158 deputados do parlamento que tem 328 membros. Muitos dos deputados ausentes serão curdos e sunitas e eventualmente não votariam a favor da resolução.
Atualmente, estão no Iraque cerca de 5.200 militares dos EUA, estacionados em bases iraquianas.
“Violação flagrante da soberania do Iraque”, acusa governo iraquiano
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Iraque, Abdulkarim Hashem Mustafa, convocou o embaixador dos EUA em Bagdade, Matthew Tueller, para lhe transmitir a condenação ao ataque aéreo norte-americano, em território iraquiano, que assassinou o genral iraniano Qassem Soleimani.
Segundo um comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros do Iraque, o ataque dos EUA representou "uma violação flagrante da soberania do Iraque, de todas as normas e leis internacionais que regulam as relações entre os países" e também violou "as regras acordadas com a coligação internacional, cuja missão se limita a combater o Estado Islâmico e treinar as forças de segurança iraquianas, sob a supervisão do Governo iraquiano".
Hezbollah pede que Iraque seja libertado da “ocupação” dos EUA
O líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, também tinha pedido que o Iraque fosse libertado da “ocupação” dos Estados Unidos. "O nosso pedido, a nossa esperança, o que é esperado dos nossos irmãos no parlamento iraquiano é [...] adotar uma lei exigindo a saída das forças americanas do Iraque", afirmou Nasrallhah.