Milhares de pessoas manifestam-se contra a guerra nos EUA, Trump faz novas ameaças

05 de janeiro 2020 - 12:44

Milhares de pessoas manifestaram-se neste sábado em 70 cidades dos EUA contra os ataques norte-americanos ao Iraque e para dizer “Não” à guerra contra o Irão. Donald Trump ameaçou, no twitter, atacar 52 locais de “muito alto nível” no Irão.

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Manifestações contra a guerra contra o Irão e o Iraque realizaram-se este sábado em 70 cidades dos EUA - Foto Answer Coalition
Manifestações contra a guerra contra o Irão e o Iraque realizaram-se este sábado em 70 cidades dos EUA - Foto Answer Coalition

Segundo a Reuters, os manifestantes tomaram as ruas de Washington, Nova York, Chicago e outras cidades para condenar o ataque aéreo ordenado pelo presidente Donald Trump e que matou o general iraniano Qassem Soleimani.

Em Washington, as pessoas protestaram em frente à Casa Branca e depois desfilaram em direção ao Hotel Trump International e gritavam “EUA, fora do Médio Oriente” - “No justice, no peace. U.S. out of the Middle East”. Nos cartazes podia ler-se: “Não à guerra ou sanções contra o Irão” e “Tropas dos EUA fora do Iraque”.

A atriz Jane Fonda, de 82 anos, falou na concentração que teve lugar na capital, tendo afirmado: “não podemos perder mais vidas, matar pessoas e arruinar o ambiente por causa do petróleo”.

Segundo a Answer Coalition, este sábado, 4 de janeiro de 2020, realizaram-se manifestações em 70 cidades dos Estados Unidos, para dizer: “Não à guerra contra o Irão”. A coligação alerta que o assassinato do general iraniano foi planeado para iniciar uma nova guerra e que o povo dos EUA deve levantar-se contra essa guerra, para evitar que ela tome proporções ainda mais graves.

Segundo USA Today, em Chicago os manifestantes concentraram-se em frente à torre Trump

Trump ameaça atacar 52 lugares do Irão

O presidente norte-americano ameaçou o Irão no seu twitter este sábado à noite. Trump esclarece que são 52 locais, porque “representam os 52 americanos feitos reféns pelo Irão há muitos anos”.

Trump escreveu que alguns desses locais “são de muito alto nível e muito importantes para o Irão e para a cultura iraniana” e serão atacados muito “rapidamente e duramente”.