O apoio do ministro que mais cortou na Escola Pública foi anunciado pelo movimento que tem defendido o financiamento do Estado aos colégios privados situados em zonas com oferta pública, e confirmado pelo próprio ao Diário de Notícias. “A Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo avisou-me de que me ia arrolar como testemunha. É um direito deles e eu colaborarei com a justiça e responderei a todas as perguntas do juiz”, afirmou Nuno Crato, sem adiantar pormenores sobre a posição que irá tomar.
Para os defensores das rendas aos colégios privados através destes contratos de associação redundantes com a oferta pública, Crato nem precisará de se deslocar a tribunal. “Está em Milão, em licença sabática. Foi preciso arranjar em Portugal uma morada onde ele receba as notificações”, disse ao DN um responsável do Movimento em Defesa da Escola Ponto.
Quanto à eventual possibilidade de chamar Passos Coelho a depor em tribunal em defensa da sua causa, o movimento prefere não arriscar: “Não foi contactado porque não estamos a partidarizar este assunto”, responde Manuel Bento, justificando que Nuno Crato “já não é político”.
