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México: Nestora Salgado de novo em greve de fome

Ex-coordenadora da Policia Comunitária de Olinalá, estado de Guerrero, está presa há 28 meses mas as seis pessoas que a acusam de sequestro não comparecem a apresentar a queixa. Tribunal Internacional dos Direitos Humanos denunciou que o Estado continua a violentar os direitos humanos de Nestora, apesar das recomendações feitas pela instituição.
È a segunda greve de fome de Nestora

A coordenadora da Policia Comunitária de Olinalá, Nestora Salgado García, anunciou no dia 1 de janeiro que retoma uma greve de fome para pressionar pela sua libertação. Da Torre Médica de Tepepan, um hospital exclusivo para os presos do Distrito Federal do México, Nestora Salgado enviou uma mensagem aos que acompanham a sua luta.

A mensagem foi publicada no jornal La Jornada do estado de Guerrero.

“A todos os que me estimam quero dizer que lhes mando um abraço forte e que Deus os encha de bênçãos e muito obrigado por continuarem a acompanhar, através das redes, a minha situação de injustiça, o que o governo está a fazer comigo.”

Presa há mais de 28 meses

Nestora Salgado está presa há mais de 28 meses, e no passado dia 4 de junho de 2015 cumpriu um mês de greve de fome. É acusada de sequestrar seis pessoas, mas estas não compareceram quando convocadas a testemunhar.

O Tribunal Internacional dos Direitos Humanos denunciou que o estado de Guerrero continua a violentar os direitos humanos de Nestora, apesar das recomendações feitas pela instituição.

O Tribunal Internacional dos Direitos Humanos denunciou que o estado de Guerrero continua a violentar os direitos humanos de Nestora, apesar das recomendações feitas pela instituição.

A Polícia Comunitária que Nestora organizou, fez parte de um amplo processo de autodefesa das populações vítimas de delinquentes traficantes de drogas e o seu exército de sicários que retiraram a mais elementar paz ao seu dia a dia. “Já não se podia viver em paz, já não podíamos sair de casa, já não podíamos trabalhar, viajar, empreender um pequeno negócio, mandar os nossos filhos com tranquilidade para a escola e nem mesmo ir à praça para tomar um simples gelado”, recordou Nestora.

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