Na reunião desta sexta-feira do executivo da Câmara Municipal de Lisboa, foi aprovada por unanimidade a proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda de oferecer calculadoras gráficas aos alunos do 10º ano.
Esta entrará em vigor em janeiro de 2024, irá ao encontro de um universo de 4.400 alunos e custará aproximadamente 440.000 euros. Abrangerá alunos que estejam inscritos no 10º ano de escolaridade e que necessitem de calculadora gráfica para os exames nacionais de Física e Química A, de Matemática A, de Matemática B e de Matemática Aplicada às Ciências Sociais.
Ao Público, a autora da proposta, a vereadora Beatriz Gomes Dias, explica que “numa autarquia que teve resultados positivos em 2022, o que equivaleria a lucro, se fosse uma empresa, e num momento em que a crise inflacionária ainda penaliza as famílias, era importante tomar esta medida”.
A autarca recordou ainda que no mandato anterior, quando o Bloco assumiu este pelouro, se “avançou todos os anos com novas medidas de ASE, nomeadamente a gratuitidade das refeições para os escalões A e B do 1º ao 12º ano, gratuitidade das fichas de apoio e manuais escolares, reforço das medidas de suporte à aprendizagem e inclusão para alunos com necessidades educativas especiais”.
