Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa que tinham convocado greve para todo o dia 15, decidiram em plenário manter a paralisação só até às 8 da manhã e consideraram que os serviços mínimos decretados pelo tribunal arbitral põem em causa a segurança no funcionamento do metropolitano.
A greve na CP deverá levar ao cancelamento de todas as ligações à exceção de seis ligações de longo curso em todo o dia 15. As ligações são: Lisboa-Porto, com partida de Santa Apolónia às 9h30 e às 19h52 no sentido contrário a partir da estação de Campanhã; a ligação Lisboa-Faro às 10h20 e no sentido contrário às 17h37; a ligação Sud Express, Lisboa-Hendaye às 16h30 e Irun-Lisboa às 22h20.
Na Carris, segundo a empresa, funcionarão apenas sete carreiras (703, 728, 729, 736, 742, 755 e 783), sendo a frequência “reduzida a metade”.
Nos autocarros da STCP do Porto a greve às horas extraordinárias, não deve levar a que “se verifiquem perturbações muito significativas no serviço", segundo a empresa.
Estão também convocadas paralisações dos trabalhadores da empresa de assistência nos aeroportos Portway e do Metro Sul do Tejo.
Os trabalhadores lutam contra a denúncia dos Acordos e Contratos Coletivos de Trabalho feito pelas empresas e a pretensão destas de aplicarem o código de trabalho alterado em vez do que está estipulado nos AE's e nos contratos. Em relação às horas extraordinárias, as alterações ao código de trabalho cortam o valor da sua retribuição para metade e acabam com o descanso compensatório.
Sobre as alterações ao Código de Trabalho, aceda a:
Assalto austeritário ao(s) direito(s) do trabalho, documento da Coordenadora Nacional do Trabalho do Bloco de Esquerda