Está aqui
Greve nos Centros de Saúde do Algarve esta quinta e sexta-feira
A greve nos centros de saúde do Algarve foi convocada conjuntamente pelo SEP, Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, e pelo STFPSSRA, Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas desta Sul e Regiões Autónomas.
Entre as exigências dos enfermeiros conta-se a abertura de concurso para admissão de 150 enfermeiros; a contabilização correta de pontos para efeitos de progressão, que dizem estar a ser feita “de forma errada” pela Administração Regional prejudicando-os; o pagamento “de mais de 1000 horas e mais de 10 mil euros de trabalho extraordinário aos enfermeiros da Unidade de Desabituação do Algarve/DICAD”, que garantem estar em atraso desde 2016; o fim da “imposição” das 40 horas semanais e da “chantagem de não pagamento de incentivos financeiros nas USF modelo B”.
Entre as reivindicações do STFPSSRA encontra-se também a contratação de mais pessoal, através da revisão dos mapas de pessoal que devem ser “atualizados para as necessidades reais de cada serviço/unidade”; a aplicação da contagem de tempo aos trabalhadores que foram integrados através do PREVPAP; a correta aplicação da processo de avaliação desempenho. Tal como os enfermeiros, são também contra a Contra a imposição das 40 horas semanais para as UFS modelo B.
Esta quinta-feira Nuno Manjua, dirigente do SEP, explicou à TVI que “o Algarve continua a ser a região do país com maior carência crónica de enfermeiros” e que “existem enfermeiros que não progridem desde 2002 e 2005”, o que justifica o seu descontentamento.
O dirigente sindical acusou ainda a ARS de falta de vontade de dialogar. Por isso, “todos os constrangimentos que surgirem são da total da responsabilidade” deste organismo.
Para o segundo dia de greve, os trabalhadores marcaram uma concentração à porta da Administração Regional de Saúde do Algarve às onze horas.
Adicionar novo comentário