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Greve Geral: muitas escolas e faculdades encerradas devido à paralisação

A Greve Geral desta quinta-feira contou com uma forte adesão dos professores, educadores e investigadores portugueses que, em muitos casos, superou os valores verificados há um ano. “O ensino superior fez das maiores greves de sempre!”, lê-se no site da Fenprof.
Escola encerrada na Maia – Foto de José Inácio

Segundo anuncia a Fenprof, o setor do ensino superior fez das maiores greves de sempre. Os números globais refletem que a Greve Geral desta quinta-feira contou com uma forte adesão dos professores, educadores e investigadores que, em muitos casos, superou os valores verificados há um ano. O número de escolas encerradas é muito elevado, estando algumas faculdades também sem aulas.

Nas escolas onde é possível ter uma informação correta dos números, conclui-se que, na maioria, a adesão à greve situa-se entre os 60 e os 85 por cento. “Há exceções, para cima, como para baixo, mas a maioria está naquele intervalo, o que tem um grande significado”, diz a Fenprof. Nas principais cidades de norte a sul, praticamente não houve aulas sendo as escolas secundárias as que, claramente, foram mais afetadas pela forte adesão de docentes e trabalhadores não docentes.

Para a Fenprof, com esta grande adesão, “os professores, educadores e investigadores portugueses dão um fortíssimo sinal ao Governo de que não estão dispostos a continuar a ser vítimas das políticas que estão a afetar o país, a roubar remunerações aos trabalhadores e a pôr em causa os serviços públicos”.

Entre muito exemplos, há notícia de fortes adesões à greve por parte dos professores do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, das Faculdades de Ciências, Letras, Arquitetura, Ciências da Educação e Psicologia da Universidade do Porto, do Instituto Superior Técnico, da Universidade do Algarve, das Faculdades de Ciências e Farmácia da Universidade de Lisboa, do pólo de Ciências Sociais e Humanas da Beira Interior, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, do ISCSP da Universidade da Madeira, do pólo de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora, da Universidade de Aveiro e da Universidade do Minho. Ver lista das escolas e faculdades encerradas aqui.

Esta adesão é também “um sinal de esperança”, refere a Fenprof, pois revela “um crescente empenho” dos professores e investigadores na defesa da qualidade do ensino e da investigação e “na defesa da missão pública das universidade e politécnicos”.

Também a FNE “verifica um fortíssimo nível de adesão à greve”, o que significa que “os trabalhadores discordam dos sacrifícios impostos aos portugueses pelo Governo”, referiu esta quinta-feira Dias da Silva, em declarações à Lusa.

“Muitas escolas encerradas, principalmente nos grandes centros urbanos, a generalidade dos alunos sem aulas”, o que traduz uma “adesão em massa de professores, técnicos, assistentes e educadores”, precisou o dirigente.
 

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