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Forte adesão à greve das trabalhadoras da limpeza do Hospital Curry Cabral

As trabalhadoras exigem que a empresa empresa Sá Limpa cumpra os direitos laborais e que pare com a chantagem e intimidação. Beatriz Gomes Dias, presente na concentração, salientou que estas trabalhadoras prestam um serviço essencial e têm de ser respeitadas.
Trabalhadoras de limpeza do Hospital Curry Cabral em greve esta terça-feira

As trabalhadoras de limpeza do Hospital Curry Cabral realizaram uma greve e uma concentração de protesto na manhã desta terça-feira à porta do hospital para denunciar, conforme a convocatória da ação, que a empresa Sá Limpa desconta abusivamente do salário mensal o valor para despesas administrativas a quem tem penhoras, tal como não procedem ao pagamento do subsídio de alimentação às trabalhadoras que laboram ao sábado e feriados.

A greve contou com uma forte adesão, superior a 80%, segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (STAD).

As trabalhadoras denunciam também que a Sá Limpa tentou descartar várias funcionárias no mês passado e como estas não aceitaram, foram ameaçadas de transferência para outros postos, acusando a empresa de intimidação e chantagem.

Beatriz Gomes Dias, vereadora do Bloco na Câmara Municipal de Lisboa, esteve presente no protesto e salientou que estas trabalhadoras prestam um serviço público essencial de limpeza dos hospitais públicos.

Para a vereadora bloquista, a administração do Curry Cabral e o Ministério da Saúde têm responsabilidades, uma vez que estão a contratar uma empresa que desrespeita os direitos laborais, e caso a situação não seja resolvida, o contrato com a subcontratada deve acabar.

 

 

"Eles queriam ver-se livres das colegas" | ESQUERDA.NET

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