Segundo os dados divulgados pelo Eurostat, o custo médio da eletricidade para um agregado familiar português, quando ajustado ao poder de compra dos cidadãos, era, na segunda metade de 2013, de 26,2 euros para um consumo de 100 kWh. Só a Alemanha (28,1 euros) e Chipre (28,2 euros) registavam valores superiores.
O gabinete de estatísticas europeu assinala que 41,7% do preço total da eletricidade correspondia a impostos e taxas, 34% ao efetivo custo da energia e 24% à utilização da rede.
Entre o segundo semestre de 2012 e o segundo semestre de 2013 o custo da eletricidade registou um aumento de 3,3%.
Na União Europeia (UE) a 28, a fatura média do gás natural, também quando considerada a paridade de poder de compra (PPP) per capita, fixava-se, por sua vez, em 11,5 euros por 100 kWh. Este valor apenas era suplantado Bulgária, com uma fatura de 11,6 euros.
Entre os países analisados pelo Eurostat, entre a segunda metade de 2012 e o mesmo período de 2013, Portugal foi o segundo país com o segundo maior agravamento do preço do gás, que contou com um aumento de 9,4%, apenas sendo ultrapassado pela Roménia (9,9%).
O peso das taxas e impostos na fatura do gás foi de 22,5%.
Em três anos de troika em Portugal, o número de famílias que não conseguem pagar a conta da luz aumentou 15%. No caso do gás, o acréscimo atinge os 30%, segundo refere a DECO.
