Em comunicado, a PAGAN explica a acção como um repúdio público à cimeira que a NATO realizará em Lisboa, nos dias 19 e 20 de Novembro, durante a qual definirá um novo Conceito Estratégico.
A cimeira constituirá, na opinião do movimento anti-guerra, o “parto burocrático da NATO como guarda avançada dos vencedores do capitalismo, com carta branca para assassinar sempre que os seus interesses estejam em perigo”.
Ao colocar a faixa na Torre dos Clérigos, os activistas quiseram também “mostrar repúdio” pela guerra “imoral e ilegal” que a Aliança Atlântica promove há nove anos em território afegão, respondendo a um apelo internacional para um dia de acção global pelo cessar-fogo no Afeganistão.
O movimento anti-guerra e anti-NATO cresce e chega até ao Porto. Em Lisboa, já está marcada uma manifestação internacional para dia 20 de Novembro, último dia da cimeira oficial, sob o lema “Não à Guerra! Não à NATO!”, com início no Marquês de Pombal.
No próximo fim-de-semana, nos dias 16 e 17 de Outubro, a CULTRA e a rede Transform! organizam em Lisboa, no ICSTE, uma conferência internacional com o tema “NATO: para quê?”.