Na intervenção inicial do debate parlamentar, Francisco Louçã salientou que a primeira razão da apresentação da moção de censura é “a responsabilidade pelo país e por todos, mas antes de mais pelas gerações mais sacrificadas, os desempregados de longa duração e os jovens precários” (Leia a intervenção inicial na íntegra).
No final do debate, sublinhou que “o Governo rompeu o contrato eleitoral, mentiu aos portugueses”, lembrando que no programa apresentado pelo PS não havia um capítulo sobre as privatizações, nele não estava “reduzir os salários dos trabalhadores da função pública, não estava o congelamento das pensões”.
Francisco Louçã terminou salientando que o Bloco é uma “esquerda que não aceita o embuste da divisão de sacrifícios”, que “há hoje quem esteja a destruir a economia” e que este “país merece que haja justiça”, que precisamos que “haja democracia na economia, seriedade na política, responsabilidade nas escolhas”.