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Brasil: PGR pede prisão do líder do Senado e do ex-presidente Sarney
Segundo avança O Globo, Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney foram apanhados em gravações feitas por Sérgio Machado, ex-presidente de uma transportadora de petróleo subsidiária da Petrobras – a Transpetro, a tentarem obstruir as investigações da Operação Lava Jato. O pedido de detenção já se encontra na secretária do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, há uma semana.
Numa das gravações, Romero Jucá alertou que a então Presidente Dilma Rousseff teria de ser afastada para impedir a Operação Lava Jato de atingir políticos e empresários ligados ao PMDB. “Tem que mudar o governo para poder estancar essa sangria", sublinha o senador. Quer Jucá como Sérgio Machado são alvo de investigação no âmbito da operação conjunta da Polícia Federal e Ministério Público.
A par de pedir a prisão de Renan Calheiros, assinalado como um dos destinatários do esquema de pagamentos de subornos, Janot solicitou ainda à Suprema Corte o seu afastamento da presidência do Senado. Em comunicado, Calheiros classifica a iniciativa da PGR “desarrazoada, desproporcional e abusiva”.
De acordo com O Globo, José Sarney exercia a sua enorme influência no Congresso. O jornal subblinha que o ex-presidente "teria tido, inclusive, um papel decisivo no processo de afastamento da Presidente Dilma Rousseff". Face à idade mais avançada de José Sarney, com 86 anos, o procurador defende que o ex-presidente da República deve ficar em prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
No que respeita a Eduardo Cunha, Janot considera que a decisão do Supremo de afastá-lo da presidência da Câmara e do mandato de deputado federal não foi suficiente para impedir que este continuasse a intervir no funcionamento da Câmara dos Deputados, pelo que pede a sua detenção.
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