"Confirmado o abandono por parte do Consórcio ENI/GALP, do que seria o primeiro furo em deep offshore para prospeção de petróleo na Bacia do Alentejo, ao largo de Aljezur, o Sudoeste Alentejano, a Costa Vicentina e todo o Algarve, ganham de novo a paz social, a normalidade e a tranquilidade no que a esta matéria diz respeito e que tão abalada foi e permanecia", dizem os autarcas dos três concelhos que integram a Associação de Municípios Terras do Infante.
O processo das autorizações concedidas ao consórcio petrolífero com a oposição de autarcas e de milhares de participantes nos mecanismos de discussão pública deve servir “de aprendizagem para memória futura”, sustentam os autarcas. “A vontade de um Estado não se pode impor à vontade de uma região, ignorando fundamentos legais, ambientais e científicos, mas acima de tudo a vontade legitima das suas populações”, sublinham, registando também “com agrado” que o ministro do Ambiente já tenha vindo anunciar que não será licenciada qualquer nova exploração ou prospeção de hidrocarbonetos.
A terminar o comunicado, os autarcas dão os parabéns a todos os que se empenharam na luta contra a prospeção de petróleo e agradece em particular “a todas as plataformas, associações, grupos informais, sociedade civil, empresários, autarcas, entre tantos outros que sempre acreditaram que tal desfecho seria possível”.
