O Arraial dos Cravos regressa ao Largo do Carmo, em Lisboa, no dia 24 de abril para celebrar o 25 de abril e os 51 anos de democracia em Portugal. O festival conta com música, dança, artesanato, livros e comidas, envolvendo associações e coletivos da sociedade civil e é organizado pela Cultra – cooperativa cultura trabalho e socialismo e pelo Abril é Agora.
A animação cultural começa às 17h30. Há declamação de poesia de Ary dos Santos pelo ator João Esteves, aula de samba e concerto da Academia de Amadores de Música.
As restantes performances musicais são de O Gajo, do Coletivo Gira, de Cadi, do grupo de música da Galiza e Portugal Trigalada, do Coro da Achada e da Columbina Clandestina. A fazer a passagem para a meia-noite está o DJ set dos Tropicáustica, que acaba invariavelmente com Grândola, Vila Morena quando os ponteiros batem a meia-noite. Fernando Rosas, da Cultra/Abril é Agora, fará uma intervenção durante o arraial.
Presentes no Largo do Carmo durante o fim-de-tarde a noite estarão várias associações e coletivos que trazem a sua experiência e gastronomia ao arraial. Entre as associações presentes estão a Associação José Afonso, a CEDO, a Com Calma, a Kitembú e a Torre Amiga. O Relâmpago, a Casa do Brasil, a Colombina Clandestina e a Associação Oficina Ciclomobilidade também terão espaço.
Para além disso, vários coletivos ativistas como a Vida Justa, o Movimento Referendo pela Habitação, o Movimentos dxs Trabalhadorxs do Sexo, o SOS Racismo e a Labuta (que agrega o 1.º Esquerdo – direito à habitação digna, a Coletiva e os Precários Inflexíveis) também estarão presentes no Largo do Carmo.
Depois das dificuldades colocadas pela Câmara Municipal de Lisboa em 2024 para a realização do festival, o Abril é Agora anunciou o arraial dizendo que “a Liberdade passa pelo Carmo e o nosso arraial também”, desta vez novamente sem apoio do Executivo de Carlos Moedas.