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Apoiantes de Bolsonaro já fizeram pelo menos 50 ataques
A contabilização é da Pública, num levantamento inédito feito em parceria com a Open Knoledge Brasil.
Entre os casos, encontram-se uma jornalista esfaqueada e ameaçada de violação, um atropelamento de alguém que usava uma camisola com referência a Lula, uma jovem presa e agredida, atirada despida para uma cela da esquadra, um homem morto.
Estes ataques ocorreram todos depois do dia 30 de setembro. Os apoiantes de Bolsonaro intensificaram a violência, o que mostra que as declarações do candidato que incitam à violência, seja contra mulheres, LBGTs, negros ou indíos, estão a ter eco pelo país, transformando-se em agressões. A intensificação deste tipo de ataques mostra que as situações de violência não podem já ser vistas de forma isolada.
A maior parte dos ataques ocorreu na região sudeste do Brasil. A Open Open Knowledge Brasil e a Brasil.io, em parceria com a Pública, irão agora recolher e monitorar casos de agressões ligadas às eleições de 2018. Os casos serão publicados no site Vítimas da Intolerância e é pedido que, havendo uma denúncia, esta seja enviada para o mesmo.
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