FMI

O governo e o FMI não encontraram nada melhor do que aprofundar a orientação neoliberal praticada desde há 20 anos e infligir à população um programa de ajuste estrutural calcado em medidas impostas há três décadas aos países do terceiro mundo. Por Éric Toussaint

Manuel Alegre diz que são inaceitáveis as pressões da Alemanha e da França para que Portugal recorra ao FMI e considera que o próximo Presidente da República “não pode lavar as mãos” sobre o assunto.

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O que o FMI quer é um sistema mais estável, no qual os seus interesses de mercado prevaleçam.

Immanuel Wallerstein

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Economista-chefe do Deutsche Bank sugere que seria bom que Portugal recorresse ao fundo europeu e ao FMI, e que os mercados ficam cépticos diante dos planos de asteridade.

O debate de urgência marcado pelo Bloco, sobre a situação social e laboral, ficou marcado pela recusa do governo em garantir a actualização do salário mínimo nacional, prevista para 2011 e acordada na concertação social. Por João Semedo.

CE e FMI saudaram a aprovação, esta terça-feira, do orçamento irlandês exigido como contrapartida para o apoio financeiro internacional. As medidas aprovadas incluem diminuição dos apoios sociais para crianças e desempregados e cortes no salário mínimo.  

A fragilidade e alto risco associados ao sistema financeiro da Irlanda são o resultado do seu modelo de crescimento, que apostou na liberalização e desregulamentação dos mercados financeiros.

Mariana Mortágua

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Em França, candidato presidencial critica Merkel e Sarkozy e diz que apoio de Belmiro Azevedo à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência é natural.

Soube-se hoje que a União Europeia vai utilizar as mesmas regras do FMI para “castigar” os países que recorram à ajuda do Fundo Europeu.

João Teixeira Lopes

Para travar os riscos de crise sistémica que pesam sobre a moeda única, o eurogrupo aprovou ajuda de 85 mil milhões à Irlanda e clarificou as regras do seu futuro mecanismo de gestão de crises, que passam a ser as do FMI. A Portugal exigem reformas laborais e nos serviços públicos.

Irlandeses protestam contra medidas de austeridade impostas como contrapartida para a intervenção do FMI. Este domingo foi aprovado o pacote de auxílio de cerca de 85 mil milhões de euros a Dublin, 35 mil milhões dos quais exclusivamente para a banca.

A Irlanda devia estudar as lições da Argentina. A separação do euro teria consequências, mas está a tornar-se cada vez mais provável que a dor da ruptura é menor do que a dor de permanecer nele. Por Dean Baker.

O OE’2011 escolhe a via da fragilização da economia e, como tal, abre as portas a uma intervenção do FMI. A resposta da democracia à agressão social foi dada por três milhões de trabalhadores que fizeram greve na quarta-feira. Por José Manuel Pureza.

Os organizadores do protesto falam em 100 mil manifestantes na capital irlandesa contra os cortes nos apoios sociais e o despedimento em massa de trabalhadores do sector público, imposto pelo FMI.

Ninguém no governo acredita que este orçamento seja cumprido. Encerrada a sua discussão a única dúvida que resta é saber quantos dias o ministro das finanças ainda responderá por um orçamento que perpetua a crise económica e social do país.

João Semedo

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O presidente do Deutsche Bank quer que a Europa ajude a Irlanda – porque fazendo-o está a ajudar os bancos alemães, que são o segundo maior credor da Irlanda, logo a seguir aos ingleses. Por Lisa Nienhaus e Christian Siedenbiedel.

O Fundo Monetário Internacional, depois de impor durante anos medidas duras de ajustamento das contas públicas aos países do sul, impõe agora as suas receitas neoliberais na Europa, diminuindo os direitos laborais em favor de políticas liberais que perpetuam o sistema capitalista. Por Jérôme Duval, Damien Millet e Sophie Perchellet, do Comité para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM).