CGTP

Foi fundador e dirigente da CGTP, presidente da direção do Sindicato dos Bancários e lutador antifascista. Abriu caminho para as lutas dos trabalhadores ainda durante a ditadura e esteve na vanguarda dessas lutas já em democracia.

Luís Montenegro deixou de fora do acordo Tripartido de Valorização Salarial e Crescimento Económico medidas que o Partido Socialista quer tirar do Orçamento de Estado.

Direção da central sindical acusa o Governo de fazer “propaganda e demagogia” para desviar as atenções enquanto desenvolve uma política fiscal que favorece os grupos económicos e aprofunda a desigualdade na distribuição da riqueza.

Numa carta aberta à estrutura sindical querem recuperar a “matriz original” da central sindical, defendendo “democracia interna”, “participação sem discriminação”, “transparência”, “autonomia e independência”.

Em dia de forte paralisação, os trabalhadores da Função Pública também saíram à rua e lembram que o governo ainda nem negociou a proposta sindical. Mariana Mortágua diz que o Governo prometeu resolver problemas em campanha mas agora está a deixar arrastá-los “sem solução à vista”.

Numa carta, seis membros do Conselho Nacional demarcam-se “completamente” da situação, dizem-se contra a “atitude sectária” e defendem “um grande 1º de Maio, onde são bem-vindas todas as organizações que partilham connosco causas comuns, como eram aquelas que foram impedidas de se juntarem à manifestação no Porto”.

Conselho nacional da CGTP elegeu Tiago Oliveira para secretário-geral e a nova comissão executiva. Pela primeira vez desde 1975, socialistas recusaram fazer parte deste órgão. Sindicalistas do Bloco de Esquerda continuam a ser excluídos.

O XV Congresso da central sindical realiza-se no Seixal em vésperas do início da campanha eleitoral e ficará marcado pela mudança de líder.

Em final de mandato, cinco dirigentes lembram que “a falta de democracia interna levou ao abandono de reuniões do conselho nacional por parte de membros de várias sensibilidades, como a bloquista, à qual foi recusado participar na comissão executiva”.

Na manifestação da CGTP que juntou milhares de pessoas em Lisboa, Mariana Mortágua defendeu a necessidade de aumentar salários para garantir uma vida digna. Isabel Camarinha defendeu uma "mudança de rumo" para que as pessoas deixem de empobrecer a trabalhar.

 

Entre 25 de outubro e 11 de novembro haverá ações de “Luta Geral pelo Aumento dos Salários!”. A 11 de Novembro, uma manifestação em Lisboa e no Porto. A central sindical diz que “a intensificação da luta é o fator determinante na exigência de um outro rumo para país”.

A necessidade de aumento real dos salários para compensar a subida de preços esteve em cima da mesa do encontro entre Mariana Mortágua e Isabel Camarinha.

O emprego disponibilizado no país é mais precário e em setores menos qualificados do que no ano anterior. A CGTP reage exigindo rutura com o “modelo de precariedade e baixos salários vigente” e aumento geral dos salários.