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OE’2021: Governo mantém intransigência na lei laboral e Novo Banco

Na reunião realizada na noite desta terça-feira, o “governo considerou não haver possibilidade de aproximação e por isso não apresentar qualquer proposta nem dar abertura para quaisquer posições intermédias em matéria do sistema financeiro, Novo Banco em particular, e em matérias laborais”, confirmou Pedro Filipe Soares em declarações à agência Lusa.
O partido levou “quatro matérias fundamentais” para a reunião com o governo: “responder a matérias de proteção no trabalho e garantias de emprego para fazer face à onda de desemprego; reforço do Serviço Nacional de Saúde, fundamental neste período para responder à covid mas também para ser capaz de responder a todas as necessidades da população; garantir que há uma resposta musculada com apoios sociais capazes de evitar a pobreza; e garantir que não vamos continuar a dar aos mesmos de sempre os benefícios financeiros do costume, nomeadamente o Novo Banco”.
O governo assumiu que “não tem abertura nenhuma para aproximação no que toca a lei laboral, seja na proteção contra despedimentos e em matérias de precariedade”, e que não quer “colocar em causa o contrato estabelecido com a Lone Star”.
Relativamente ao Serviço Nacional de Saúde e à nova prestação social, o executivo socialista apresentou novas propostas que o Bloco de Esquerda “está a analisar, quer as propostas em si, quer o que elas significam no contexto do Orçamento do Estado”.
O resultado dessa análise será comunicado “nos próximas dias” ao governo “e ao país”, disse ainda o líder parlamentar bloquista.
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Votação do orçamento
É impressionante como toda a direita tem acusado o Bloco de Esquerda de viabilizar os orçamentos anteriores criticando-o por isso e, agora, se ouçam e leiam as mesmas criaturas a afirmar que o BL vai criar uma crise em Portugal se votar contra o orçamento e que vai pagar por isso.
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