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O governo ainda elege combate à violência doméstica como desígnio nacional?
Sandra Cunha analisou as medidas propostas pelo governo para travar o flagelo da violência doméstica. E começou a sua intervenção por salientar três “medidas positivas”: o sistema para sinalização de potenciais vítimas e agressores; a criação de um ponto único de contacto para as vítimas; e o sistema de tratamento integrado da informação relativa à violência doméstica e aos homicídios em relações de intimidade.
Mas, pensa, causa “alguma estranheza que o combate à violência doméstica, considerado pelo Governo anterior como um desígnio nacional, não continue a beneficiar desse estatuto”. Isto já que a violência doméstica “não diminuiu nestes últimos anos nem tão pouco os femicídios, como, aliás, os números negros deste ano o provam”.
Considerando a importância destas propostas, o Bloco questiona se o governo “está disponível para considerar estas propostas” e “se este governo ainda elege o combate à violência doméstica como um desígnio nacional”.
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