Motoristas da STCP farão greve caso não haja revisão dos horários

02 de August 2018 - 0:04

Os motoristas dos transportes do Porto irão fazer greve no primeiro dia útil de cada mês caso não vejam resposta às suas reivindicações até setembro. Em causa estão principalmente alterações no horário laboral.

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Os sindicalistas queixam-se de que, graças a deficiências na construção dos horários e da otimização dos percursos de linha, os motoristas têm de conduzir mais de sete horas consecutivas, sem sequer poderem fazer uma pausa para ir à casa-de-banho. Assim, exigem o aumento de pessoal e a existência de turnos por carreira.
Os sindicalistas queixam-se de que, graças a deficiências na construção dos horários e da otimização dos percursos de linha, os motoristas têm de conduzir mais de sete horas consecutivas, sem sequer poderem fazer uma pausa para ir à casa-de-banho. Assim, exigem o aumento de pessoal e a existência de turnos por carreira. Fotografia de Paulete Matos.

Os motoristas da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) estarão em greve ao primeiro dia útil de cada mês caso as suas reivindicações de higiene e segurança não forem viabilizadas pela empresa.

Cerca de 300 motoristas da empresa reuniram-se em plenário esta terça-feira com o objetivo de debater as propostas a apresentar ao Conselho de Administração (CA), de forma a conseguirem melhorar as condições salariais e de higiene e segurança.

“Se as alterações de higiene e segurança não forem resolvidas até 10 de setembro, os sindicatos ficaram mandatados para fazer greve no primeiro dia útil de cada mês até que o problema seja resolvido”, afirmou o dirigente do Sindicato dos Transportes Rodoviários e Rodoviários do Norte (STRUN).

A polémica justifica-se com a falta de resposta do CA ao plenário de dezembro de 2017, altura em que foram exigidas alterações nos percursos de linha e nos horários de trabalho. Os sindicalistas queixam-se de que, graças a deficiências na construção dos horários e da otimização dos percursos de linha, os motoristas têm de conduzir mais de sete horas consecutivas, sem sequer poderem fazer uma pausa para ir à casa-de-banho. Assim, exigem o aumento de pessoal e a existência de turnos por carreira.