Quando chegar a Lisboa, Greta Thunberg terá gasto vinte dias de veleiro entre os Estados Unidos e a Europa. A jovem ativista sueca quis fazer o percursos dessa forma por motivos ambientais.
Thunberg diz que está “ansiosa” para chegar e encontrar-se com os ativistas que, também em Portugal, têm levado para a frente o combate às alterações climáticas. Mas passará muito pouco tempo em Portugal.
A curta estadia dificultará a concretização do convite para estar presente na Assembleia da República. O presidente da Comissão Parlamentar do Ambiente, o bloquista José Maria Cardoso, tinha tomado a iniciativa de propor um convite para que a ativista falasse no Parlamento. A Comissão concordou unanimemente e o presidente do hemiciclo tratou de endereçar oficialmente o convite.
Os ventos não foram favoráveis e ambientalista estará pouco tempo no país. Para além disso, oficialmente não há confirmação da vinda. Dos contactos que os parlamentares têm tido com a equipa que trata da agenda da ativista, segundo explicou José Maria Cardoso à TSF, as informações são que “dificilmente conseguiria passar pelo Parlamento português”, explicando a situação devido a “constrangimentos de agenda”. É que Thunberg está a caminhos da COP25, a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
Mas se Greta Thunberg poderá não ir ao Parlamento, os parlamentares podem ir ter com ela. Se os procedimentos oficiais dificultam que a Comissão Parlamentar do Ambiente esteja oficialmente presente, uma vez que a reunião desta apenas está agendada para terça-feira à tarde, os deputados terão possibilidade de escolher estarem presentes na receção à ativista.
É o que vai fazer José Maria Cardoso juntando-se aos jovens ativistas pelo clima que também anunciaram que marcarão presença na altura prevista da chegada.
