You are here
Em 2020, quatro milhões de jovens podem sofrer mutilação genital feminina

Existem no mundo atualmente 200 milhões de mulheres e crianças que foram vítimas de mutilação genital feminina. O dado foi lançado por organizações das Nações Unidas como a UNICEF, a UN Women e o Fundo de População das Nações Unidas assim como a Organização Mundial de Saúde.
O dia internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina foi a data escolhida para fazer um comunicado conjunto em que, para além do número de pessoas atualmente vítimas deste procedimento, também se apresentaram estimativas alarmantes para curto e médio prazo. Em 2020, podem ser quatro de milhões de meninas submetidas à mutilação genital. Até 2030, poderão ser 68 milhões.
As entidades sublinham que “o apoio à mutilação genital feminina tem vindo a diminuir”. Hoje em dias “as raparigas mais jovens têm menor risco de sofrerem mutilação genital do que, por exemplo, as suas mães ou avós”. Contudo, o problema mantém-se e pode até agravar-se, uma vez que a população jovem cresce em vários dos países em que a prática subsiste.
Uma das estratégias sugeridas por estas entidades é a participação juvenil. Querem assim que jovens participem na elaboração e implementação de planos de ação nacionais e que as suas organizações sejam incluídas em campanhas comunitárias que façam passar a mensagem.
ONU e OMS querem também que governos, sociedade civil, entidades religiosas e empresas se comprometam claramente na luta contra a violência de género. Exige-se ainda mais investimento. E lembra-se o compromisso de “acabar com a mutilação genital feminina até 2030”.
Add new comment