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Petição e marcha contra privatizações na Carris, Metro de Lisboa, Transtejo e Soflusa

“Os últimos cinco anos caracterizaram-se por uma profunda degradação da qualidade e fiabilidade da oferta de transportes públicos, pelo maior aumento de sempre no preço dos transportes públicos e por uma ofensiva brutal contra os trabalhadores e reformados das empresas públicas de transporte. Tudo feito para criar as melhores condições possíveis para privatizar os transportes custasse o que custasse aos trabalhadores, aos utentes e ao próprio país”, defende a Fectrans no texto da petição, disponível para subscrição na internet.
Segundo esta estrutura sindical, “não há máquina de propaganda e de mentiras que consiga esconder estas realidades: com estas PPP o Estado pagaria mais do que paga hoje, os utentes pagariam mais, os trabalhadores estariam mais precarizados e o serviço de transportes públicos continuaria a perder qualidade e fiabilidade”.
A Fectrans defende que “é preciso dizer Basta”. “Queremos uma política de transportes públicos ao serviço do povo e do país! Queremos transportes públicos de qualidade, fiáveis e com preços acessíveis: e para isso já pagamos impostos suficientes. Queremos que se pare a guerra contra os trabalhadores”, avança.
Num encontro de Representantes dos Trabalhadores da carris, Metropolitano de Lisboa, Transtejo e Soflusa, realizado em Lisboa, a 7 de abril, e que foi aberto à participação de comissões de reformados, de autarquias, de movimentos de utentes e cidadãos, foi ainda decidida a realização de uma Marcha Contra a Privatização destas quatro empresas.
A iniciativa terá lugar no dia 22 de abril, pelas 10h, com início no Cais do Sodré.
Na convocatória da iniciativa, é sublinhada a importância da mobilização contra as privatizações, graças à qual “o Governo chega ao final do seu mandato sem as condições que desejava para a privatização, obrigado a lançar o processo de forma atabalhoada e enfrentando a oposição de quase tudo e quase todos, nomeadamente dos trabalhadores, dos utentes e das autarquias”.
É ainda feito um apelo “aos Utentes, às populações e às Autarquias para uma crescente intervenção na defesa dos transportes públicos, pela urgente interrupção desta política e a reversão das medidas impostas nos últimos anos aos transportes públicos, que degradaram a oferta e a fiabilidade do sistema, e ainda aumentaram brutalmente os preços aos utentes”.
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