Tal como quando está em jogo a sua atividade essencial que implica autonomia e poder criador, a ciência, agora numa guerra política pela sua sobrevivência e dignidade, coloca em prática a sua maior virtude: a coragem.
Começam a chegar as notificações da Segurança Social que determinam o valor das contribuições a pagar já em Dezembro, ou seja, abriu a caça aos/às trabalhadores/as a recibos verdes.
Às salas de cinema portuguesas chegou finalmente o filme Hannah Arendt (2012) da realizadora alemã Margarethe von Trotta. Aqui fica um argumento para ir ver este filme: permite-nos pensar, influenciados pela genialidade e coragem de uma pensadora raramente igualável na história do pensamento político. Por Sofia Roque
Não há trabalhador/a precário/a que não saiba o que significa a renovação extra do seu contrato a prazo por mais 12 meses, quando já o renovou 3 vezes ou já passaram 3 anos: ilegalidade. Adiar por um ano o despedimento só protege os patrões.
Foram muitos dias, muitas lutas e muitas forças conjugadas num processo que faz culminar uma excecional mobilização cidadã na aprovação de uma lei de combate aos falsos recibos verdes.
“Hetero q.b” não é originalmente uma pergunta, mas sim o nome de uma exposição declaradamente política e feminista, uma exposição aparentemente impossível num museu em Lisboa.
Quanto mais político, plural e amplo for o protesto, mais hipóteses temos de acabar com este Governo, antes que ele acabe connosco. A política inócua é um contrassenso.
“E se o trabalho não for um direito mas uma mercadoria?”, pergunta a Fundação do patrão do Pingo Doce, dando visibilidade aos economistas que preparam o terreno ideológico da mudança de regime e o regresso ao passado.
Alguém tem de explicar ao patrão das empresas de trabalho temporário que a sua boa vontade não aquece os corações dos trabalhadores precários e desempregados, nem mesmo quando expressa em plena quadra de Natal.