Diogo Teixeira

Diogo Teixeira

Licenciado em línguas e relações empresariais. Membro da CNJ, da comissão coordenadora e dos jovens do Bloco Madeira. Atualmente, trabalha como especialista em marketing e publicidade (estagiário). Mestrando em gestão pela Universidade da Madeira

Na nova música de Bad Bunny, Lo Que Pasó a Hawaii, o artista expressa o medo de que Porto Rico sofra o mesmo destino que o Havai. Estas palavras poderiam descrever perfeitamente o que está a acontecer na Madeira.

O governo do PSD não governa para resolver os problemas dos madeirenses, mas sim para construir obras que garantam a sua exaltação política. Esta forma de governar perpetua-se há décadas.

Os madeirenses estão habituados a ver a sua terra receber, o prémio de Melhor Destino Insular do Mundo. Este ano não foi exceção. Contudo, como muitas obras de arte aos olhos do capitalismo e do neoliberalismo desenfreado, a Madeira apenas serve como fonte de lucro para uns poucos.

É exatamente por isto que fazem falta deputados do Bloco, para apresentar soluções para a crise da habitação, para o custo de vida elevado, para promover uma sociedade mais justa. É este Bloco que sem receio de eleições, seria capaz de propor uma moção de censura a este governo irresponsável.

A nossa luta é para que a Madeira seja "tão nossa". Para que os trabalhadores madeirenses, e não apenas os privilegiados, possam viver e usufruir do paraíso natural que é esta ilha.

O negro das cinzas nas nossas serras entristece-nos profundamente, porque sempre estivemos habituados à beleza da nossa natureza, aos seus cheiros e às vibrantes cores verdes das nossas florestas. Para mim, o governo, assim como todos os partidos que o sustentam são também culpados por esta catástrofe.

Este orçamento não vai resolver nenhum dos problemas dos madeirenses comuns. Continuará a existir uma crise na habitação, porque não há medidas concretas e suficientemente corajosas. Na saúde, o governo prefere dar milhões aos privados, que assim poderão lucrar com as falhas do Serviço Regional.

Avizinham-se tempos incertos e resta-nos não desistir nunca de lutar pelos ideais em que acreditamos, para que os valores europeus sejam a democracia, a liberdade, a diversidade e a prosperidade.