O juiz Matthew Brann recusou o pedido de uma injunção da campanha de Trump, esvaziando assim as esperanças do ainda Presidente em anular a vitória de Biden por 80 mil votos no estado de Pensilvânia, segundo o jornal Expresso.
Trump argumentava que a garantia da Constituição dos EUA de igual proteção ao abrigo da lei foi violada devido a alguns condados da Pensilvânia terem adotado abordagens diferentes para notificar os eleitores antes das eleições sobre problemas técnicos com os boletins de voto enviados por correio.
Na introdução do juiz, pode ler-se que “este tribunal foi incapaz de encontrar qualquer caso em que um queixoso procurava um remédio tão drástico ao contestar uma eleição, em termos de volume de voto que pedia que fosse anulado. Seria de esperar que, ao procurar tão surpreendente desfecho, um queixoso estivesse formidavelmente armado com argumentos legais e provas factuais de corrupção desenfreada, de tal forma que este tribunal não teria alternativa senão dar como procedente o pedido, apesar do impacto que teria num grande grupo de cidadãos”.
Matthew Brann afirma que “isso não aconteceu” e acrescentou que “a este tribunal foram apresentados argumentos legais forçados, sem mérito e acusações especulativas”.
O juiz federal referiu que “nos EUA, isto não pode justificar a privação de direitos de um único eleitor, quanto mais de todos os votantes do seu sexto mais populoso estado. O nosso povo, as nossas leis e instituições exigem mais”.
Mesmo se esta ação judicial fosse acolhida, os 20 votos eleitorais da Pensilvânia não teriam chegado para Trump ganhar a eleição presidencial.