A greve é convocada pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (SITRL) e pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
“Iremos avançar para a greve se não houver nenhuma ação por parte da empresa. Até agora não apresentaram nenhuma proposta que fosse ao encontro das nossas reivindicações”, declarou à Lusa João Casimiro, presidente do SITRL.
O sindicalista disse à Lusa que a administração da Rodoviária de Lisboa (RL) “continua sem dar resposta às reivindicações dos trabalhadores”, nomeadamente quanto aos aumentos salariais. João Casimiro diz que os salários dos trabalhadores da RL (700 euros brutos) estão equiparados ao salário mínimo nacional (665 euros) e a proposta dos sindicatos é de “um aumento para 730 euros ainda durante este ano e 750 euros em janeiro”.
A empresa do grupo Barraqueiro apresentou uma proposta de aumento de apenas 3% só para os motoristas com novos contratos, a partir de janeiro, e não aumentando os motoristas com contratos antigos.
Segundo a agência Lusa, a RL tem cerca de 600 motoristas, abrange os concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, e serve perto de 400 mil habitantes.
