Numa declaração por escrito, citada pela Reuters, Wilbur Ross, secretário do comércio dos EUA, afirmou que foram tomadas “medidas significativas para combater a recolha maliciosa de dados pessoais de cidadãos norte-americanos pela China, enquanto promovemos nossos valores nacionais, as normas baseadas em regras democráticas e a aplicação agressiva das leis e regulamentos dos EUA".
A mudança ocorre numa altura em que a Oracle e a ByteDance estão em negociações com a administração Trump para resolver as preocupações levantadas pelo presidente norte-americano. Este acordo terá ainda de ser aprovado por Pequim.
A ByteDance já reagiu à decisão do Departamento de Comércio, afirmando estar “desapontada”. “Continuaremos a desafiar a ordem executiva injusta”, garantiu. Entretanto, a empresa chinesa avançou com uma queixa num tribunal federal de Washington contestando as recentes medidas proibitivas do governo Trump.
O Ministério do Comércio da China também repudiou a ordem e exortou os Estados Unidos a pararem com a intimidação e as irregularidades. “Se o lado americano se agarrar obstinadamente ao seu curso, a China tomará as medidas necessárias para salvaguardar os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas”, assinala em comunicado.