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Parlamento recomenda programa para arrancar eucaliptos

O parlamento aprovou esta sexta-feira um projeto de resolução do Bloco que recomenda ao governo a criação de um programa urgente, “desburocratizado e de rápida implementação” para arrancar os eucaliptos que nasceram depois dos incêndios de 2017.
Fotografia de Paulete Matos
Fotografia de Paulete Matos

A proposta foi aprovada apesar da abstenção de PSD e CDS-PP. Todas as outras bancadas votaram favoravelmente.

O texto do Bloco pede ao governo que “crie, com caráter de urgência, um programa desburocratizado e de rápida implementação, de apoio ao arranque dos eucaliptos que nasceram depois dos incêndios de 2017”. No mesmo sentido, o parlamento recomenda que se desenvolva “um programa para controlar o enorme avanço da invasão de acácias, para erradicar as que estão a nascer descontroladamente e que promova a investigação necessária sobre as técnicas a aplicar”.

Segundo o Bloco, “os trágicos incêndios de 2017, além das vidas ceifadas e da destruição de bens e estruturas que o país”, deixaram “para o futuro consequências negativas no património natural e meio ambiente”, como o “ressurgimento de milhares e milhares de eucaliptos que regeneram naturalmente após os incêndios e os que nascem sobre a terra queimada e terrenos circundantes, como se fossem mega alfobres”. “Autarcas, associações locais e ambientalistas das regiões afetadas alertam que as sementes de eucalipto, aos milhares, já entraram em pinhais e outro tipo de povoamentos, muitos deles queimados, total ou parcialmente, nos incêndios de 2017”, pode ler-se no documento.

Ainda de acordo com o Bloco, esta invasão provocar o crescimento desordenado das novas plantas de eucalipto, o que tornará mais difícil gerir os terrenos afetados.

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