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Governo quer apagar todo tempo de serviço dos professores
Tiago Brandão Rodrigues avançou esta segunda-feira que os professores não vão ter contabilizado qualquer tempo de serviço congelado.
A ausência de acordo “significa ficar tudo como estava”, disse o ministro da Educação aos jornalistas, no final de um dia de reuniões com os sindicatos de professores.
O governante confirmou assim que os professores não vão ver contabilizados para efeitos de progressão na carreira os nove anos, quatro meses e dois dias que reclamam desde o início das negociações e que o Governo retira de cima da mesa a proposta para contabilizar os cerca de dois anos e nove meses.
À saída da reunião com o ministro da Educação, no Ministério da Educação, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, adiantou aos jornalistas que perante o cenário de “chantagem” os professores admitem avançar com uma greve aos exames nacionais, às aulas e a tarefas burocráticas como o lançamento de notas.
À tarde, o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE) anunciou que iria propor aos restantes sindicatos de professores a convocação de uma greve aos primeiros dias do próximo ano letivo, depois de uma reunião que classificou, segundo a Lusa, como “uma amarga deceção que confirma as piores expectativas”.
Comentários
Economia <0
Afinal a economia cresce, mas não é para todos, e a política continua canalizada e apenas orientada num sector, cuidar de quem está bem ou remediado, e esquecem-se completamente de quem realmente está mal e muito mal. Assistimos a greves de médicos, enfermeiros, de professores, técnicos de investigação, funcionários da CP, Metro do Porto, Metro de Lisboa. Enfim, tudo gente que está realmente muito mal! Depois há aqueles que não recebem os salários há meses, estão praticamente no desemprego, ou já estão desempregados e ainda não receberam o que tinham direito, outros estão mal, mas nem sequer podem pensar em fazer greve, pois seriam logo despedidos, com ou sem justa causa, mas ninguém quer saber destes para nada, estes não são gente, os que trabalham no sector privado estão entregues à bicharada! Azar o deles, que fossem todos para a função publica, quem os manda serem trolhas? Por isso é muito lindo gabarem-se do crescimento da economia, mas a realidade é que a miséria continua para a maioria das pessoas, ´´aquelas que não contam para o crescimento económico do país`` aquelas que o governo não vê, nem sequer sabe das dificuldades que essas pessoas passam, fome, sem condições dignas de habitação, problemas de saúde, e nem podem pensar em comprar medicamentos, se o dinheiro não chega nem para comer. Mas pelo que vemos nos dias de hoje, e apesar de já terem sido recompensados pelos cortes e roubos do anterior governo, quem está realmente mal são os funcionários públicos. O nosso dinheiro continua a ser canalizado para os bancos e para a função pública, por isso alguém tem que ficar de fora do grande aumento da economia. Para alguns cresceu, mas para a maioria, ela continua abaixo de zero.
Moção de censura já! Mas o
Moção de censura já! Mas o povo é sereno como já dizia o outro...
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