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Fenprof fala em “faz de conta” do governo no PREVPAP

Num protesto de investigadores e docentes com vínculos precários em Coimbra, Mário Nogueira anunciou uma concentração em frente à residência oficial do primeiro-ministro.
Foto precarios.net

“Há aqui um faz de conta, um fingimento quanto à regularização”, afirmou Mário Nogueira aos jornalistas durante a concentração que se realizou junto à Porta Férrea da Universidade de Coimbra.

Por entre críticas à forma como tem decorrido o processo de regularização, o líder da Fenprof denunciou que há reuniões de comissões de avaliação “em que entre todos os requerimentos analisados de docentes e investigadores há zero que são acolhidos”.

“Dá ideia de que é um programa que vem de trás e que estão a aplicar em sacrifício ou que foi feito pela oposição”, prosseguiu o sindicalista, citado pela agência Lusa, acusando os representantes do governo de acompanharem “sempre a posição” das reitorias.

Mário Nogueira prometeu intensificar a ação sindical sobre esta matéria com uma concentração em frente à residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento ainda este mês, em data a agendar.

Os atrasos na aplicação do PREVPAP não são um exclusivo do Ensino Superior, mas é neste setor que os trabalhadores afetados mais têm denunciado o bloqueio por parte das reitorias, que alegam a falta de verbas para evitar reconhecer que quem ali trabalha com vínculo precário está a satisfazer necessidades permanentes da sua instituição.

Esta quarta-feira, o Bloco de Esquerda vai interpelar o governo sobre os atrasos no PREVPAP e as denúncias que tem recolhido nas últimas semanas por parte de trabalhadores que apresentaram o seu requerimento para a regularização e tardam em ver cumprida a lei que o governo aprovou.

 

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