Os imigrantes que pretendam continuar a ter acesso aos serviços de saúde, no Estado espanhol, terão, a partir de 1 de setembro de 2012, que pagar uma quantia de 710 euros por ano, caso queiram receber um cartão sanitário que lhes permita o acesso à assistência sanitária ambulatória.
Em caso de serem maiores de 65 anos, a quantidade exigida eleva-se a 1.864 euros anuais.
A medida exige ainda que os imigrantes estejam há pelo menos um ano registados no país. Não obstante, o Ministério da Saúde esclarece que o atendimento gratuito nas urgências, aos menores e as grávidas não será alterada.
O texto, que está a ser debatido nas comunidades autónomas, conta já com a rejeição de algumas delas, como é o caso do País Basco, onde o qualificam de "inconstitucional".
Além disso, o regulamento recebeu a reprovação de vários setores, como o de médicos de família, que chama à objeção de consciência por considerarem a medida pouco ética e pouco efetiva para atingir o objetivo económico que pretende.
Notícia da La Radio del Sur, traduzida por Diário Liberdade