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Declaração do Partido da Esquerda Europeia sobre a Greve Geral em Portugal

O PEE considera que "defender os direitos conquistados após a Revolução dos Cravos é um ato de dignidade coletiva e de cidadania". E denuncia que toda a austeridade sofrida pelo povo português com o memorando da troika foi em vão, uma vez que a dívida continua a crescer e a economia a definhar.
Foto PEE.

Declaração do Partido da Esquerda Europeia sobre a Greve Geral em Portugal

As políticas de austeridade defendidas pela troika e implementadas pelo governo português arrastam a economia portuguesa para o abismo.

Dois anos depois do resgate e seguindo um programa de austeridade rigorosa às custas da maioria do povo português, a dívida continua a crescer.

Como consequência da implementação severa das medidas de austeridade previstas no memorando, o desemprego continua a subir muito; assistimos a um desmantelamento contínuo dos serviços públicos e à diminuição das prestações sociais; a crescente precariedade no setor laboral; o corte das magras pensões; o subfinanciamento tanto da escola pública como da saúde pública; um novo êxodo de jovens muito qualificados;  causando uma deterioração da coesão social e um aumento exponencial da pobreza. Tudo isto foi em vão, já que a dívida continua a crescer.

Neste cenário, defender os direitos conquistados após a Revolução dos Cravos é um ato de dignidade coletiva e de cidadania. Não só a austeridade não é a única saída para a crise, como hoje está provado que ela tem mantido os portugueses e os povos da Europa reféns da crise.

O Partido da Esquerda Europeia dirige o seu apoio e solidariedade europeia ao povo português e aos sindicatos que hoje resistem às medidas de austeridade, participando, mobilizando e organizando a Greve Geral de 27 de junho. Enquanto as políticas de austeridade e os seus representantes querem empurrar a economia portuguesa para o abismo, a Greve Geral quer parar este rolo compressor.


Partido da Esquerda Europeia | 26 de junho 2013

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