“Perante a gravidade dos conteúdos e a calendarização do Governo, com reuniões já marcadas para o próximo mês, a CGTP-IN considera fundamental avançar com o esclarecimento dos trabalhadores e com a realização de uma jornada de luta em setembro, marcando desde já a rejeição do pacote laboral e a mobilização e ação para o derrotar”, anunciou esta sexta-feira o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira.
Trabalho
Apelo pede unidade às centrais sindicais na luta contra a contrarreforma laboral
Essa jornada de luta contra o pacote laboral irá culminar em duas manifestações no dia 20 de setembro, em Lisboa e no Porto. A CGTP apela a todos os trabalhadores “que se juntem à luta, exigindo ao governo que recue neste ataque generalizado aos direitos e que, pelo contrário, revogue as normas gravosas da legislação laboral que tanto prejudicam os trabalhadores”.
A proposta do Governo, refere a central sindical em comunicado, “ ataca um conjunto alargado de direitos, e contém propostas que visam a perpetuação e agravamento dos baixos salários, promovem a desregulação dos horários, multiplicam os motivos e alargam os prazos para os vínculos precários, facilitam os despedimentos e limitam a defesa e reintegração dos trabalhadores, atacam os direitos de maternidade e paternidade, facilitam a caducidade e promovem a destruição da contratação colectiva, atacam a liberdade sindical e o direito de greve, impondo limitações que ferem de forma profunda estes direitos fundamentais”.
Na véspera deste anúncio, um grupo de promotores de um apelo à unidade da CGTP e UGT na luta contra este pacote laboral foi recebido pelo secretário-geral da CGTP.