A segunda edição da Marcha de Viseu Pelos Direitos LGBTI+ teve lugar este domingo sob o mote “que Viseu e qualquer outra cidade sejam as melhores cidades para viver (para todxs)”.
Centenas de pessoas partiram do Jardim de Santo António, junto ao Teatro Viriato, a marcha caminhou até ao Rossio sob as palavras de ordem “Deixa o passeio, vem para o nosso meio” ou “Nem menos, nem mais, direitos iguais”.
O Bloco de Esquerda voltou a subscrever o manifesto desta edição, uma das 138 entidades a fazê-lo, e esteve presente na marcha. Em declarações ao Jornal do Centro, Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, afirmou que as manifestações LGBTI fora das grandes cidades mostram que “o país está a mudar”. Mariana Mortágua considera que “estão a ser dados passos muito importantes na sociedade portuguesa” em termos de igualdade de direitos e visibilidade das pessoas LGBTI.
“O facto de haver hoje, pelo segundo ano consecutivo, uma marcha LGBT em Viseu, com todas estas pessoas e organizações, no centro do país, aquele que já foi o ‘Cavaquistão’ e um centro de conservadorismo, mostra que o país está a mudar”, disse.
“Marchamos sob o mote 'que Viseu e qualquer outra cidade sejam as melhores cidades para viver (para todxs)'. Como reacção aos cartazes que foram colados em 2018, antes da 1.ª Marcha, utilizando a imagem e slogan de Viseu dizendo 'melhor cidade para viver (sem vocês)', marchamos para que Viseu seja a melhor cidade para viver para todas as pessoas. Marchamos para que qualquer cidade do mundo seja um lugar livre de opressão, seguro e que defenda os direitos de todas as pessoas. Para que todas as cidades sejam feministas, LGBTI+, ecologistas, antifascistas, antirracistas, democráticas, inclusivas e participativas”, podia ler-se no manifesto promovido pela Plataforma Já Marchavas.