A luta dos trabalhadores da Carris prossegue esta quinta-feira com uma paralisação de 24 horas que irá afetar a circulação dos transportes públicos em Lisboa. A greve segue-se a um conjunto de greves parciais no mês passado e o STRUP diz que os trabalhadores “estão unidos e motivados para exigir o aumento geral dos salários, a redução do horário de trabalho e a resolução de um conjunto de outros problemas que continuam sem resposta” por parte da administração da empresa e da Câmara Municipal de Lisboa.
O sindicato denuncia ainda o facto de “haver dinheiro para uns e não para os trabalhadores”, dando como exemplo a isenção de pagamento do Rock in Rio, de 3 milhões de euros em taxas municipais.
A administração da Carris tentou imitar os efeitos da greve, pedindo ao Tribunal Arbitral aquilo a que o STRUP apelida de “serviços máximos”. Mas aquele não deu razão às pretensões da empresa e decretou os serviços mínimos de acordo com o proposto pelo sindicato.
A par da greve, o STRUP apela à participação dos trabalhadores na concentração junto à estação da Pontinha, marcada para as 10h30, para discutirem a continuação da luta.